Comissão de Educação defende posicionamento dos Conselhos de Educação sobre câmeras de vigilância em salas de aula

O debate sobre os problemas representados pela instalação de câmeras de vigilância nas salas de aula de escolas privadas foi sugerido pelo Sinpro/RS.

Comunicação Sinpro/RS
Cece | Publicado em 11/06/2013


A instalação de câmeras de vigilância em salas de aula pelas instituições de ensino privado da Capital foi pauta da reunião na terça-feira , 11, da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece), da Câmara Municipal de Porto Alegre. O debate sobre os problemas representados pela instalação de câmeras de vigilância nas salas de aula de escolas privadas foi sugerido pelo Sinpro/RS.

Celso Stefanoski, diretor do Sinpro/RS, fez uma explanação sobre o levantamento feito pelo Sindicato, que constatou mais de cem escolas com câmeras de vigilância em salas de aula e alertou para os prejuízos que esse controle representa ao processo pedagógico. O Sinpro/RS esteve representado ainda pelos diretores Marcos Fuhr, Sani Cardon (FeteeSul), Glória Bittencourt (Conselho Municipal de Educação) e André Portella.

A vereadora Sofia Cavedon concluiu a sessão comprometendo-se em elaborar um documento que expresse publicamente a posição da Comissão de Educação contrária ao controle do trabalho dos professores em sala de aula. E propõs que essa posição seja encaminhada aos conselhos municipal e estadual de Educação, aos quais sugeriu que assumam um posicionamento e, ao Ceed/RS, que realize uma audiência pública. A presidente da Cece lamentou a ausência de contraponto, já que o Sinepe/RS e o Sindicreches foram convidados para o debate e não enviaram representantes.