Governo apoia projeto de recuperação da Ulbra

Participaram do encontro o prefeito de Canoas,Jairo Jorge,o diretor do Sinpro/RS,Marcos Fuhr,e o presidente da Adulbra,Ângelo Prando,também dirigente do Sindicato dos Professores.

Comunicação Sinpro/RS
Ulbra | Publicado em 06/05/2011


Em audiência com o governador Tarso Genro, na manhã desta sexta-feira, 6, no Palácio Piratini, o reitor da Ulbra, Marcos Ziemer, apresentou o Plano de Reestruturação da instituição, que prevê a transformação da Universidade em uma Sociedade Anônima a partir de agosto deste ano. Participaram do encontro o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, o diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr, e o presidente da Associação de Docentes da Ulbra (Adulbra), Ângelo Prando, também dirigente do Sindicato dos Professores.

Ziemer fez uma exposição sobre o quadro de crise vivido pela Ulbra e a atual fase de recuperação financeira e explicou que o projeto de reformulação societária visa a resolver o impasse das dívidas, preservando o projeto educacional. “O plano não prevê perdão de dívidas ou calote, ao contrário, cria uma perspectiva de solução de todo esse passado de dívidas”, esclareceu. Além de solicitar o apoio de Tarso à viabilização do Plano, o reitor sinalizou com a proposta de ampliar a participação da Universidade no ProUni, e o aproveitamento das escolas da Ulbra no recém criado Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec). 

Segundo o diretor do Sinpro/RS, desde o auge da crise os professores têm manifestado grande preocupação com a manutenção do projeto educacional da Ulbra no atual padrão comunitário e confessional, e não venha a se transformar em uma empresa mercantil de educação. “O Sinpro/RS tem se somado nesse esforço por uma solução que mantenha a Ulbra o mais próximo desse padrão”, ressaltou Marcos Fuhr.

“A Ulbra foi a primeira universidade a aderir ao ProUni e hoje tem mais de 7 mil alunos no programa”, observou Tarso, enfatizando que é favorável à costura de uma articulação para viabilizar a reforma institucional. Segundo ele, o patrimônio que a Ulbra representa para a Educação não pode ser dissolvido, apesar das ilegalidades cometidas por gestões anteriores a Ziemer. “Vou ajudar numa solução para que a Ulbra não feche e não mude o seu projeto comunitário”, sinalizou.