Projovem – Professores com salários atrasados

Duas instituições que executam o programa no Estado e são acompanhadas pelo Sinpro/RS,não vêm cumprindo acordo coletivo firmado com o Sindicato quanto ao pagamento dos salários dentro do prazo estabelecido

Comunicação Sinpro/RS
Professores | Publicado em 19/04/2010


Os professores do Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária – ProJovem Urbano, do RS, convivem com constantes atrasos salariais. Duas instituições que executam o programa no Estado e são acompanhadas pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS – Sinpro/RS, não vêm cumprindo acordo coletivo firmado com o Sindicato quanto ao pagamento dos salários dentro do prazo estabelecido. A Solução Cooperativa executa o programa pelo governo do estado no Vale dos Sinos, e a FAEPESUL, de Santa Catarina, executa em Porto Alegre.

“Em contato com as secretarias responsáveis pelos repasses dos recursos a alegação é de que as instituições executoras não prestam contas dentro do que estabelece o termo de convênio, acarretando a impossibilidade de uma normalidade”, afirma Amarildo Cenci, Diretor do Sinpro/RS.

O Sinpro/RS representa os professores do Projovem por eles serem contratados por instituições privadas em regime de CLT. Além dos atrasos salariais já recorrentes, o Sindicato recebe inúmeras denúncias de professores referente a precária infraestrutura, falta de material didático e deficiente organização do programa. A Solução Cooperativa e a FAEPESUL atendem há mais de 4 mil alunos e têm cerca de 300 professores contratados.

No RS, o programa Projovem ainda é executado nas cidades de São Leopoldo, Gravataí, Viamão, Alvorada, Canoas e outras cidades do interior com população superior a 50 mil.