Sindicato Patronal quer flexibilizar direitos dos professores

A reunião aconteceu em Porto Alegre, em duas câmaras setoriais distintas, educação básica e superior.

Comunicação Sinpro/RS
Negociação salarial | Publicado em 20/03/2012


A segunda rodada de negociação entre o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe/RS), realizada na tarde desta terça-feira, 20 de março, foi marcada pela intenção declarada dos dirigentes patronais em flexibilizar direitos dos professores estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho. A comissão de negociação do Sinepe/RS não chegou a apresentar uma proposta objetiva dos ajustes, mas sinalizou o objetivo de reduzir custos na folha de pagamento.

A reunião aconteceu em Porto Alegre, em duas câmaras setoriais distintas, educação básica e superior. Em nenhuma delas os dirigentes patronais discutiram o mérito das reivindicações dos professores, como o aumento real de salário, limite de alunos por turma e o trabalho extraclasse. Os representantes do Sinpro/RS, por sua vez, reafirmaram a expectativa de aumento real e avanços na Convenção Coletiva de Trabalho. Também destacaram mais uma vez que as reivindicações estão alicerçadas no bom desempenho das economias gaúcha e brasileira, no aumento de matrículas e no reajuste das mensalidades 50% superior à inflação.

As negociações entre o Sinpro/RS e o Sinepe/RS iniciaram no dia 13 de março. Nova rodada acontecerá na próxima terça-feira, 27.

FLEXIBILIZAÇÃO

Dentre os direitos que as instituições de educação superior querem flexibilizar estão: os adicionais por aprimoramento acadêmico e por tempo de serviço, o desconto para dependentes, as homologações de rescisões e o prazo para o pagamento de salário. Na educação básica, as instituições têm intenção de ajustar, além dos adicionais por aprimoramento acadêmico e por tempo de serviço, a isonomia salarial e o calendário escolar.

MOBILIZAÇÃO

O Sinpro/RS está convocando os professores para reuniões em todo o Estado, na próxima semana, para discutir o andamento das negociações e definir a mobilização da categoria.