Centrais sindicais promovem ato contra desmonte da Previdência e de direitos sociais e trabalhistas

Na próxima sexta-feira, 10 de junho, a CUT-RS, federações e sindicatos estarão mobilizados em Porto Alegre e no interior do estado, marcando o dia nacional de luta, com atos, greves, protestos e paralisações, em defesa da democracia e dos direitos e contra o golpe.

A manifestação dos trabalhadores começará com um ato contra a reforma da previdência, às 8h, em frente ao prédio do INSS, na Travessa Mário Cinco Paus, atrás da Prefeitura, no centro da capital. Ao meio-dia haverá uma caminhada com os servidores públicos em direção ao Palácio Piratini. Às 17h inicia a concentração e ato na Esquina Democrática.

“Vamos cobrar a volta do Ministério da Previdência, extinto pelo governo Temer, e reforçar a luta contra a reforma da Previdência que está sendo tramada contra os trabalhadores e os aposentados”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. “Somos totalmente contrários à idade mínima de aposentadoria, pois não leva em conta quem começou a trabalhar desde cedo. Além disso, foi aprovada no governo Dilma a fórmula 85/95, que estabelece a soma da idade e do tempo de contribuição para mulheres e homens”, destaca Claudir.

“O Sinpro/RS vai participar dessa mobilização, pois tem a convicção de que as mudanças que estão sendo anunciadas são prejudiciais também aos interesses dos professores. Por isso, estamos nos alinhando na resistência ao desmonte da Previdência e dos direitos trabalhistas”, afirma Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.

AUDIÊNCIA PÚBLICA – No dia 20 de junho será realizada Audiência Pública sobre a Reforma da Previdência com a presença do Senador Paulo Paim (PT/RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. A audiência será às 14h no Centro de Eventos Casa do Gaúcho (Rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, 301), no Parque da Harmonia, em Porto Alegre. A atividade contará com a participação de todas as centrais, que decidiram unir esforços na luta contra a Reforma da Previdência e o fim da CLT, na defesa dos direitos sociais e trabalhistas. Ao final será realizada uma assembleia geral dos trabalhadores gaúchos para definir a luta de resistência contra essas reformas prejudiciais à classe trabalhadora.