Assembleias de professores rejeitaram proposta e Sinpro/RS ajuíza dissídio coletivo

Apresentada em assembleias realizadas pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS - Sinpro/RS em 13 cidades, entre 17 a 23 de julho.

Comunicação Sinpro/RS
Educação infantil | Publicado em 08/08/2014


Os professores que atuam em escolas exclusivamente de Educação Infantil privadas em todo o estado rejeitaram a proposta do Sindicreches (Sindicato Patronal) para Convenção Coletiva de Trabalho 2014, apresentada em assembleias realizadas pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS – Sinpro/RS em 13 cidades, entre 17 a 23 de julho.

”Por seis anos a lógica da negociação buscava aproximar os diferentes valores hora-aula praticados na capital e interior. Como esta diferença permanece acentuada, este ano, o sindicato dos professores reivindica a unificação dos valores, que não foi aceita pelo patronal”, afirma Celso Stefanoski, diretor do Sinpro/RS. Conforme o dirigente, durante o período de negociação o Sinpro/RS propôs, inclusive, a unificação gradual dos valores em dois anos, o que também não foi aceito pelo Sindicreches. Frustrada a negociação, o Sinpro/RS ajuizou dissídio coletivo na Justiça do Trabalho com o objetivo de adequar a Convenção Coletiva ás reivindicações dos professores.

A Negociação Salarial 2014 da educação infantil teve início em maio e foram realizadas quatro reuniões entre representantes do Sinpro/RS e Sindicreches, em Porto Alegre. “Os valores recebidos atualmente pela categoria estão abaixo do piso nacional do magistério e do mínimo regional, o que demonstra que os docentes da educação infantil privada recebem menos que os professores do ensino público. Esta realidade provoca alta rotatividade nas escolas, interferindo no desenvolvimento integral das crianças e desestimula a atuação do professor neste nível de ensino”, afirma Stefanoski.