Aulas presenciais da rede privada na pauta do Ministério Público do RS

Sindicatos de professores e das escolas, com representantes do MP e MPT, fizeram um debate sobre as condições para retorno das aulas presenciais no ensino privado

Por César Fraga
EDUCAÇÃO | Publicado em 27/08/2020


Sindicatos de professores e das escolas, com representantes do MP e MPT, fizeram um debate sobre as condições para retorno das aulas presenciais no ensino privado
Foto: reprodução

Na manhã desta quarta-feira, 26, foi realizada uma reunião para discutir as condições de retorno às aulas presenciais na rede privada. Participaram representantes da Promotoria do Núcleo de Mediação, a Promotoria de Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, do Ministério Público do RS (MPRS), do Ministério Público do Trabalho da 4ª Região (MPT-PRT4), do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) e do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe/RS).

Cecília Farias, diretora Sinpro/RS, destacou que audiência foi motivada pelo anúncio feito pelo Governo do Estado de retomada das aulas presenciais.  “O Sinpro/RS buscou a parceria do Ministério Público e do Ministério Público do Trabalho para que, independente da data, essa retomada ocorra em um momento em condições de segurança para estudantes e professores, de queda nos números de mortes e de contaminações pelo novo coronavírus no estado esteja em queda”, expôs.

Sobre a possibilidade de retorno das aulas em setembro, aventada pelo Piratini, segundo a sindicalista “é prematuro, pois o mais importante no momento é garantir as condições reais da rede hospitalar e do cumprimento dos protocolos nas escolas”.

“Ficamos um pouco preocupados com a afirmação do representante do Sinepe/RS de que todas as escolas já possuem as condições para esta volta. Mas o que temos escutado dos professores é que não é bem assim. Os relatos é de que algumas escolas têm dificuldades de cumprimento dos protocolos. Inclusive, em uma reunião com o MP em Osório, fomos informados que muitas escolas estão sem condições de ofertar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), por exemplo”, relata.  “Por outro lado, o Sinpro/RS ficou confiante com o Ministério Público, no sentido de que se prontifica a atuar no momento em que ocorrer qualquer problema em relação às escolas.

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