Professores e funcionários fazem vigília pela valorização profissional

De educação básica e de educação superior.Na educação básica, a proposta consiste na manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) anterior;

Comunicação Sinpro/RS
Professores | Publicado em 30/04/2013


Professores e funcionários fizeram vigília pela valorização profissional no ensino privado nesta terça-feira, 30, em frente ao colégio Rosário, em Porto Alegre, onde ocorreram as assembleias patronais. Após quase dois meses de negociação sem definição para acordo, a direção do Sinepe/RS convocou assembleias das instituições de ensino para avaliar o processo e definir as propostas para acordo.

As instituições referendaram o saldo do processo negocial definido nas duas comissões: de educação básica e de educação superior. Na educação básica, a proposta consiste na manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) anterior; reajuste salarial de 7% retroativo a março e as diferenças pagas na folha de maio; proibição de exigência de trabalho aos professores em domingos e feriados e da dupla escrituração escolar. A proposta para a educação superior foi a reposição da inflação de 6,77% (INPC) e a manutenção das cláusulas da CCT. As propostas serão apresentadas aos professores em assembleia geral convocada pelo Sinpro/RS para o dia 4 de maio.

A negociação salarial começou no dia 5 de março e ocorreu em câmaras setoriais distintas: educação básica e educação superior. Foram realizadas sete encontros até a realização das assembleias. “Durante todo o processo de negociação a comissão patronal da educação superior condicionou o atendimento das reivindicações à flexibilização de direitos já consagrados pela Convenção Coletiva”, relata o diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr. Para o dirigente, “a resposta patronal às reivindicações dos professores e funcionários técnicos e administrativos não está associada às necessidades das instituições, mas representa uma postura eminentemente política de resistência às demandas dos trabalhadores”.