Rede Metodista promete pagar salários atrasados

Compromisso foi assumido na manhã desta quinta-feira, 28, em reunião com o Sindicato dos Professores. No encontro foi discutida ainda a situação dos demitidos que não receberam as verbas rescisórias

Por Redação
ENSINO PRIVADO | Publicado em 28/02/2019


Somente 10 dias depois do início da greve dos professores do IPA, representantes da Rede Metodista se reuniram com o Sinpro/RS, na manhã desta quinta-feira, 28, para discutir sobre as reivindicações dos professores em relação aos atrasos salariais e à política acadêmica administrativa da instituição. Também na manhã desta quinta, em decorrência da participação dos professores na reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa na última terça, uma comissão integrada pelas deputadas Sofia Cavedon (PT) e Luciana Genro (Psol) e o deputado Sebastião Melo (MDB) esteve reunida com a reitoria da instituição.

O representante da Rede Metodista, advogado Rubens de Barros, reafirmou o pagamento do salário de férias na próxima quarta-feira, 6 de março, e o compromisso de pagamento do salário de fevereiro no dia 20 de março. Os representantes do Sindicato destacaram, que, além da regularização salarial, é fundamental para os professores a revisão da política acadêmico administrativa que vem dificultando o aporte de alunos e compromete as perspectivas de continuidade da instituição.

ASSEMBLEIA – O Sinpro/RS está convocando Assembleia de professores do IPA para a próxima quarta-feira, 6, a partir das 19h, na sede do Sindicato (Avenida João Pessoa, 919), para avaliação dos desdobramentos da greve e deliberação sobre a continuidade do movimento.

VERBAS RESCISÓRIAS – Os dirigentes do Sindicato também cobraram da instituição a regularização das pendências rescisórias dos professores demitidos em 2018 pelo IPA. “Trata-se de uma situação constrangedora de não pagamento das verbas rescisórias sem qualquer explicação por parte dos gestores metodistas”, destacou Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.
Ocorre que os professores demitidos em meados de 2018 amargam o descumprimento de um acordo de parcelamento das verbas rescisórias e os desligados ao final do ano não receberam nada, até o presente momento, dos seus direitos rescisórios.