Seminário cobra responsabilidade das escolas na inclusão

Para os professores, a inclusão de estudantes com deficiência tem sido negligenciada pelas instituições de ensino privado, o que sobrecarrega os docentes

Por Comunicação Sinpro/RS
INCLUSÃO DE ALUNOS | Publicado em 07/11/2022


Com ampla participação de professores de forma presencial e on-line, seminário aprovou resolução para uma educação inclusiva plena
Foto: Valéria Ochôa

O Seminário O Trabalho do Professor na Inclusão, realizado pelo Sindicato dos Professores (Sinpro/RS) no último sábado, 5, de forma híbrida (presencial e on-line), contou com a participação de mais de 100 professores. Para os docentes, a inclusão de estudantes com deficiência tem sido negligenciada pelas instituições de ensino privado, o que resulta em jornadas extraclasse não remuneradas e fragilidade nos resultados dessa inclusão.

A partir dessa avaliação e de que a educação inclusiva vai muito além da matrícula e deve ser uma responsabilidade das instituições de ensino e de toda a comunidade escolar, os professores aprovaram no Seminário um manifesto em defesa da inclusão dos alunos com deficiências. O documento será encaminhado às representações patronais ainda nesta semana.

“O Sinpro/RS quer, a partir deste manifesto reivindicatório, que as escolas já em 2023 se organizem para oferecer uma efetiva educação inclusiva”, destaca Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS.

No manifesto, os professores pedem às instituições de ensino que estabeleçam em seus projetos políticos-pedagógico uma política de educação inclusiva, com a disponibilidade de espaços adequados, profissionais de apoio, formação continuada e demais recursos previstos na legislação. Acesse a íntegra da resolução

O Seminário contou com a participação da assessora jurídica do Sinpro/RS, Aline Quadros, com o professor Ivan Basegio, especialista em inclusão, e com o professor e pesquisador Heitor Strogulski, da FlamingoEDU, responsável pela pesquisa Realidade Docente do Ensino Básico 2022 – Trabalho Extraclasse, promovido pelo Sinpro/RS, Sinpro/Caxias e Sinpro/Noroeste.

Leia  a reportagem completa publicada no jornal Extra Classe