Textos complementares do Boletim Período Livre – Fevereiro 2009

Na sede do Sinpro/RS,em Porto Alegre,decidiu,por unanimidade,manifestar sua inconformidade e repúdio à indicação do Reitor da Ulbra Sr. Ruben Becker para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico

Comunicação Sinpro/RS
Celsp/Ulbra | Publicado em 12/02/2009


27/01 – Manifestação Coletiva de Sindicatos

Ilmo Sr Prefeito de Canoas,

Os dirigentes dos sindicatos representativos das categorias profissionais empregadas pela CELSP/ULBRA, reunidos nesta terça feira, 27/01, na sede do Sinpro/RS, em Porto Alegre, decidiu, por unanimidade, manifestar sua inconformidade e repúdio à indicação do Reitor da Ulbra Sr. Ruben Becker para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Canoas, recentemente constituído pela Prefeitura Municipal.

A nomeação do Reitor da Ulbra constitui flagrante contradição com os propósitos de um Governo Municipal com perfil democrático e progressista, uma vez que o perfil de gestão, implementado por Rubem Becker na Universidade Luterana do Brasil, é a antítese do que os setores progressistas da sociedade gaúcha e brasileira sempre defenderam.

A instituição dirigida pelo Sr. Ruben Becker se constitui em verdadeiro paradigma de gestão sem foco, sem transparência administrativa e de relações desrespeitosas com o seu público interno e externo.

É este perfil de gestão da Ulbra que resultou na sua atual crise, caracterizada pela inadimplência salarial com os seus trabalhadores e pelo quadro de endividamento fiscal e bancário, que está pondo em risco a sua própria sobrevivência institucional. Foi este quadro que motivou a definição, por parte deste coletivo de sindicalistas, da luta pela mudança da reitoria a bem da recuperação da credibilidade da própria instituição.

Sendo o que se apresenta, subscrevemo-nos.

NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA

No final de dezembro passado, o Ministério Público do Trabalho – MPT encaminhou à uma Notificação Recomendatória “para que se abstenha da prática de qualquer ato que tolha ou vise a tolher minimamente o livre exercício, por seus empregados, do direito de greve…”

A manifestação do MPT decorreu das denúncias encaminhadas por professores quanto aos constrangimentos sofridos durante a paralisação ocorrida em novembro passado. O texto da Notificação contém uma ampla defesa do direito de greve, destacando os ditames constitucionais e legais, além de diversas invocações doutrinárias sobre o tema.