Campanha chama a atenção para o excesso de trabalho extraclasse e o direito ao descanso

Iniciativa lançada em 2012 com o objetivo de promover a reflexão sobre o excesso de trabalho no ensino privado.

Comunicação Sinpro/RS
Semana da Consciência Profissional | Publicado em 15/10/2013


O Sinpro/RS realiza de 15 a 18 de outubro a segunda edição da Semana da Consciência Profissional – iniciativa lançada em 2012 com o objetivo de promover a reflexão sobre o excesso de trabalho no ensino privado. Neste ano, a campanha está integrada à luta do Sindicato pela regulamentação e remuneração do trabalho extraclasse e a preservação do direito ao descanso dos professores.

Com o slogan Excesso de trabalho extraclasse? Não, obrigado!, a campanha estimula os professores a preservar o seu direito ao descanso, impondo limites às demandas de trabalho extraclasse impostas pelas instituições de ensino. “O Sindicato está empenhado na luta pela regulamentação e remuneração desse trabalho, mas é importante que o cada professor comece a impor limites – uma decisão individual que terá repercussão coletiva”, explica Marcos Fuhr, diretor do Sindicato.

“O excesso de trabalho extraclasse é o maior problema dos professores do ensino privado hoje, afetando a sua saúde, relações sociais e familiares e a própria qualidade do ensino”, observa Cecília Farias, diretora do Sindicato. “É fundamental mudar esta cultura de que ao professor cabe tudo e em qualquer hora. O nosso trabalho requer dedicação fora da sala de aula, mas isso não significa estar disponível o tempo todo. O professor precisa de tempo para descansar, pensar, conviver com os seus ou mesmo não fazer nada”, defende.

Greve nacional dia 20 de outubro
Inspirada na campanha Domingo de Greve realizada pelo Sinpro/RS em 2011 para denunciar o excesso de trabalho extraclasse a que os professores são submetidos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) está chamando uma paralisação nacional dos professores do ensino privado para o dia 20 de outubro.

“É umas das principais causas da exaustão e do adoecimento dos docentes em todo o país”, justifica Cássio Bessa, secretário geral da Contee. “As instituições de ensino impõem demandas que têm consumido noites e finais de semana dos professores”.

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