Fórum da Comunitárias manifesta apoio às Ices

Reunião ocorreu na sede do Comung, em Porto Alegre

Comunicação Sinpro/RS
Fórum das Comunitárias | Publicado em 27/11/2015


Em reunião na manhã desta sexta-feira, 27, os professores Marcos Fuhr e Amarildo Cenci, diretores do Sinpro/RS, representando o Fórum pela Gestão Democrática das Instituições Comunitárias, entregaram ao presidente do Comung, professor Martinho Luís Kelm, as resoluções da 8ª Reunião Plenária do Fórum pela Gestão Democrática das Ices realizada no final de setembro, mês em que Kelm assumiu a presidência do Comung para a gestão 2015/2016.

A reunião com a nova diretoria do Comung foi solicitada pelo Fórum para manifestar oficialmente seu apoio às instituições comunitárias na superação dos problemas do Fies e no pleito pelos cursos de Medicina. Integram o Fórum as entidades representativas dos segmentos de trabalhadores (professores e técnico e administrativos) e estudantes.

O presidente do Comung informou que os repasses do Fies ainda não estão totalmente estabilizados, o que não chega a comprometer o fluxo de caixa das instituições, salvo raras exceções. Segundo Kelm, o MEC manterá a política de redução no número de bolsas, como já vem ocorrendo.

Em relação aos cursos de Medicina da Unijuí e da Unisinos, o presidente do Comung destacou o empenho na reversão no resultado do edital que preteriu essas duas instituições. Avaliou como positivas a perspectiva de anulação da nota técnica do edital pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que, segundo Kelm, desequilibrou o edital. Destacou o amplo apoio recebido dos parlamentares gaúchos e dos mais diversos setores da sociedade, incluindo os sindicatos de professores e dos técnicos e administrativos.

Na avaliação do presidente do Comung, o país vive um acirramento da mercantilização do ensino, representando hoje mais de 40% da educação superior no país. “É um risco em termos de Nação”, afirmou.

RESOLUÇÕES – Dentre as resoluções da 8ª Reunião do Fórum das Comunitárias, estão o repúdio à política de redução dos recursos destinados para a educação, em especial, os do Fies; reivindicação da regularização dos repasses do Fies devidos às Ices; manifestação de apoio a política de vinculação do Fies à avaliação dos cursos oferecidos que devem ter pelo menos nota 3 e contemplar prioritariamente IES comunitárias e sem fins lucrativos; reivindicação pela implementação de políticas de assistência estudantil em todas as Ices; manifestação de apoio à Unijuí e Unisinos na luta pela aprovação dos seus respectivos cursos de Medicina tendo como base a reconhecida trajetória educacional destas Ices e seus vínculos com as comunidades regionais. Confira a íntegra do documento >>>