Professores da Liberato mobilizados por benefícios

Os valores arrecadados com as mensalidades têm como destino os custos fixos da instituição.

Comunicação Sinpro/RS
Professores | Publicado em 29/02/2016


Reunidos em assembleia no dia 24 de fevereiro, os professores da Fundação Liberato se manifestaram contrários à proposta do governo do estado de utilizar o dinheiro das mensalidades dos alunos para o pagamento de benefícios dos professores como vale-alimentação, vale-refeição, auxílio-creche e PIS/PASEP, que, por determinação legal, devem ser pagos pelo Estado.

“É um descumprimento da Convenção Coletiva e os professores foram contra de forma unânime. Os valores arrecadados com as mensalidades têm como destino os custos fixos da instituição. Já estamos há dois meses sem receber os benefícios na íntegra”, afirma Neuri José Silver, Diretor Sinpro/RS em Novo Hamburgo.

Em 28 de fevereiro os professores da Liberato, junto ao Sinpro/RS, Sintep Vales, ADLiberato e Comissão de Funcionários da Fundação, publicaram nota em jornal impresso do Vale dos Sinos em repúdio a atitude do governo. O texto alerta que “Sem investimento, sem recursos para manutenção dos cursos, a Liberato vai parar”. Leia a integra da nota.

Em assembleia, os docentes também deliberaram sobre a pauta de reivindicações para a negociação 2016, em que será solicitada a reposição do INPC do período e as diferenças salariais de 2015.